sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Fado Das Caldas por Vicente Da Câmara

Simone de Oliveira Homenagem a Raul Ferrão Fava Rica e Adeus



Homenagem da RTP ao grande compositor popular Raul Ferrão, realizada a meio da década de 60 e que teve a participação de muitos artistas portugueses. Aqui veremos Simone de Oliveira em duas canções...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Raúl Ferrão - Avril au Portugal

Caricatura Raúl Ferrão

Foi com muito orgulho que hoje encontrei esta caricatura feita pelo Paulo Vasco...
Visitem o fotolog dele: http://www.fotolog.com/luzesdaribalta/77473982

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Amália Rodrigues - Marcha De Benfica

Eh raparigas
Isto agora é andarmos p’ra frente
Saltam cantigas aos molhos
Um riso nos olhos
E coração quente.

Cá vai Benfica
E quem fica não vai com certeza
Ser alegre é que é preciso
Pois quem tem o riso
Tem sempre beleza.

(Refrão)

Olha a marcha de Benfica
Qual saloia cantadeira
Que entra na festa contente
Ai, ninguém fica sem cantar a vida inteira
A linda marcha da nossa gente.

Haja alegria
Alegria é um bem que se abraça
Um desejo uma quimera
Por isso se espera
A marcha que passa.

Cá vai Benfica
Toda alegre e contente p’ra dançar
Há sempre um sorriso suspenso
Um tesouro imenso
Que nos vem da herança

Norberto De Araújo / Raul Ferrão

terça-feira, 9 de junho de 2009

Vinil - Fado Eugénia da Câmara - Raúl Ferrão

Título: Fado Eugénia da Câmara

Intérprete: Amália Rodrigues

Editora: Columbia

Arquivo: Arquivo Histórico da RDP

Vinil - Fado do Toureiro - Raúl Ferrão

Título: Fado do toureiro

Intérprete: Fernanda Baptista

Editora: Parlophone

Arquivo: Arquivo Histórico da RDP

A Tendinha - Rául Ferrão

Título: Tendinha, A - fado

Intérprete: Herminia Silva

Editora: Columbia

Arquivo: Museu Nacional do Teatro

Vinil - Noite de Santo António - Rául Ferrão


Título: Noite de Santo António

Intérprete: Amália Rodrigues

Editora: Columbia

Arquivo: RDP - Museu da Rádio

Vinil - Coimbra - The Whisp'ring Serenade - Fado

Título: Coimbra - The Whisp´ring Serenade - Fado

Intérprete: Amália Rodrigues

Editora: Columbia

Arquivo: RDP - Museu da Rádio

Museu do Fado


O Museu do Fado ou Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa, foi inaugurado a 25 de Setembro de 1998, é um museu consagrado ao universo do fado e da guitarra. O museu localiza-se no bairro Alfama em Lisboa, Portugal.

O edifício do museu, foi outrora uma estação elevatória de águas.

Este espaço cultural, é actualmente uma referência entre os espaços culturais de Lisboa. Conta com um núcleo museológico, com uma exposição permanente, um espaço de exposições temporárias, um centro de documentação, loja, auditório, restaurante e escola, onde são ministrados cursos de guitarra portuguesa e de viola de Fado, e onde é possível frequentar um seminário para letristas e um gabinete de ensaios para intérpretes.

A exposição permanente, consiste em prestar um tributo ao fado e ao seu culto, homenageando autores e intérpretes. O museu conta a história do fado através dos diferentes ambientes, onde o Fado teve papel importante, desde os becos e vielas às tabernas e salões aristocráticos, ao teatro de revista, alicerce do Fado Canção, a rádio, a gravação discográfica, o cinema, a televisão e as Casas de Fado. Encontra-se também em exposição um importante acervo de exemplares de guitarras portuguesas, pertencentes a mestres e artesãos.

No centro de documentação bem como nas exposições do Museu o nome Raúl Ferrão é uma constante.

Horários

Museu
De Terça a Domingo das 10h00 às 18h00 (últimas admissões: 17h30)
Encerra nos dias 1 de Janeiro, 1 de Maio e 25 de Dezembro

Centro de Documentação
De Segunda a Sexta-feira, das 14h30 às 18h00 (mediante marcação prévia)

Escola do Museu
De Segunda a Sexta-feira, das 14h00 às 20h00

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio


Lisboa, 7 de Novembro de 1918São Pedro de Sintra, 4 de Julho de 1993,

Com origem familiar aristocrática — era bisneta de D. João Inácio Francisco de Paula de Noronha, 2º conde de Paraty e de D. Vasco António de Figueiredo Cabral da Camara, 3º conde de Belmonte, ambos do lado paterno e descendente dos Condes dos Arcos, do lado materno — tornou-se Condessa de Sabrosa, pelo seu casamento com D. José António Barbosa de Guimarães Serôdio, grande admirador do Fado e guitarrista amador.

Mostrando desde cedo uma decidida aptidão para interpretar o Fado, cantava em festas de família e de amigos. Com a sua visita aos retiros de Fado passa a tornar-se conhecida a sua expressão artística, e a ganhar muitos admiradores autênticos, entre os conhecedores do Fado. Grava o seu o seu primeiro single com o título de O Fado dos Cinco Estilos em 1939, um ano depois da Emissora Nacional, ter convidado Maria Teresa de Noronha que, acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, foi apresentada aos ouvintes pelo locutor D. João da Câmara, sendo tal o êxito que foi convidada para o programa semanal Fados e Guitarradas, que esteve no ar vinte e três anos.

Fados como Fado da Verdade, Fado Hilário e Fado Anadia foram êxitos que muito agradaram ao grande público, assim como outros fados do seu repertório (muitos deles do maestro e compositor Raúl Ferrão), entre os quais: Nosso Fado, Fado Menor e Maior, Minhas Penas, Pintadinho, Pombalinho ou Fado Rio Maior.

Em 1968 abandona a Emissora Nacional mas não deixa de cantar, continuando a fazê-lo em privado.

De entre as suas actuações no estrangeiro, destaca-se em 1946 a sua deslocação a Espanha, por ocasião do Festival da Feira do Livro de Barcelona, e ainda Madrid, a convite do Governo espanhol, para actuar no Hotel Ritz, onde teve um êxito estrondoso. Ainda em 1946 vai ao Brasil e é igualmente muito apreciada. Actuou no Mónaco para Grace Kelly e Rainer III e em 1964 desloca-se a Londres para actuar na BBC.

A sua dicção, a sua maneira de se expressar, a forma como dominava as figurações intrincadas como os pianinhos e os roubados tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola.


O Fado de Coimbra

Muito ligado às tradições académicas da respectiva Universidade, o fado de Coimbra é exclusivamente cantado por homens e tanto os cantores como os músicos usam o traje académico: calças e batina pretas, cobertas por capa de fazenda de lã igualmente preta. Canta-se à noite, quase às escuras, em praças ou ruas da cidade. Os locais mais típicos são as escadarias do Mosteiro de Santa Cruz e da Sé Velha. Também é tradicional organizar serenatas, em que se canta junto à janela da casa da dama que se pretende conquistar.

O fado de Coimbra é acompanhado igualmente por uma guitarra portuguesa e uma guitarra clássica (também aqui chamada “viola”). No entanto, a afinação e a sonoridade da guitarra portuguesa são, em Coimbra, diferentes das do fado de Lisboa na medida em que as cordas são afinadas um tom abaixo, e a técnica de execução é diferente por forma a projectar o som do instrumento nos espaços exteriores, que são o palco privilegiado deste Fado. Também a guitarra clássica se deve afinar um tom abaixo. Esta afinação pretende transmitir à música uma sonoridade mais soturna, relativamente ao Fado de Lisboa.

Temas mais glosados: os amores estudantis, o amor pela cidade, e outros temas relacionados com a condição humana. Dos cantores ditos “clássicos”, destaques para Augusto Hilário, António Menano, Edmundo Bettencourt.

No entanto, nos anos 50 do Século XX iniciou-se um movimento que levou os novos cantores de Coimbra a adoptar a balada e o folclore. Começaram igualmente a cantar grandes poetas, clássicos e contemporâneos, como forma de resistência à ditadura de Salazar. Neste movimento destacaram-se nomes como Adriano Correia de Oliveira e José Afonso (Zeca Afonso), que tiveram um papel preponderante na autêntica revolução operada desde então na Música Popular Portuguesa.

No que respeita à guitarra portuguesa, Artur Paredes revolucionou a afinação e a forma de acompanhamento do fado de Coimbra, associando o seu nome aos cantores mais progressistas e inovadores. (Artur Paredes foi pai de Carlos Paredes, que o seguiu e que ampliou de tal forma a versatilidade da guitarra portuguesa que a tornou um instrumento conhecido em todo o mundo.)

Fado Hilário, Do Choupal até à Lapa, Balada da Despedida do 6º Ano Médico de 1958 (“Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida”, os primeiros versos, são mais conhecidos do que o título), O meu menino é d’oiro, Samaritana – são alguns dos mais conhecidos fados de Coimbra.

Curiosamente, não é um fado de Coimbra, mas uma canção, o mais conhecido tema falando daquela cidade: Coimbra é uma lição, do famoso maestro e compositor Rául Ferrão, que teve um êxito assinalável em todo o mundo com títulos como Avril au Portugal ou April in Portugal.

O Fado em Lisboa

Na segunda metade do século XIX, surge em Lisboa, embalado nas correntes do romantismo, uma melopeia que tanto exprimia a tristeza unânime de um povo e a desilusão deste para com o ambiente instável em que vivia, como abria faróis de esperança sobre o quotidiano das gentes mais desfavorecidas e, mais tarde, penetrava ainda nos salões da aristocracia, tornando-se rapidamente uma expressão musical nacional.

Porém, a sua origem histórica, sem grandes aprofundamentos, tem para uns autores filiação mourisca ou africana, e para outros surge como importação do Brasil, sob o espectro da tradição do lundum, que terá encontrado a expressão máxima com o acompanhamento da guitarra.

Segundo o músico Rui Vieira Nery, a história do fado tem início bem longe de Lisboa. Em 1808, com o exército francês, juntamente com os aliados espanhois, já em território português, o rei D. João VI vê-se obrigado a partir com a sua família para o Brasil, sendo seguido prontamente pela corte. Depois da partida da corte para a antiga colónia, parte da população decide migrar para o mesmo local.

O retorno destes emigrantes a Lisboa, juntamente com a expressão musical dos britânicos, espanhóis e franceses que se haviam estabelecido na cidade, depois daquele período turbulento, cria uma espécie de «movimento cultural» popular, que logo receberia o nome de fado. Começou por ser cantado nas tabernas e nos pátios dos bairros populares, como Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa, mas logo tomou importância nacional.

O fado era na altura considerado uma expressão artística herética. As suas origens boémias e ordinárias, baseadas nas tabernas e bordéis, nos ambientes de orgia e violência dos bairros mais pobres e violentos da capital, tornavam o fado condenável aos olhos da Igreja, que desde cedo tentou impedir a evolução de tal movimento.

Porém, é com a penetração da fidalguia nos bairros do castelo, com a presença constante dos cavalheiros e mesmo fidalgos titulares, que o fado se torna presença nos pianos dos salões aristocráticos. Tais nobres que se aventuravam naquele ambiente bairrista foram traduzindo as melodias da guitarra para as pautas das damas de sociedade, que até ali só investiam nas modinhas. Tal investidura levou a que o fado, ao passar da década de 1880, se tornasse assíduo dos salões.

As guerras civís da metade do século criaram um clima de insegurança que envolveu as vicissitudes a vida parlamentar e política, despertando na voz popular a adesão maior ao fado e ao regozijo que este lhe trazia.

As tabernas, primordialmente, eram palco de encontros de fidalgos, artistas, trabalhadores da hortas, populares e estrangeiros, que se reuniam em noites de fado vadio, ou seja, o fado não profissional.

A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa Onofriana. [4]Cigana e prostituta, de família da mesma estirpe, cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão. Era amante do Conde de Vimioso e o romance entre ambos é tema de vários fados.

Mas é com início do século XX que nasce Ercília Costa, uma fadista quase esquecida pelas vicissitudes do tempo, que foi a primeira fadista com projecção internacional e a primeira a galgar fronteiras de Portugal.

Os temas mais cantados no fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Eram os temas permitidos pela ditadura de Salazar, que permitia também o fado trágico, de ciúme e paixão resolvidos de forma violenta, com sangue e arrependimento. Letras que falassem de problemas sociais, políticos ou quejandos eram reprimidas pela censura.

Deste fado "clássico" (também conhecido por fado castiço) são expoentes mais recentes Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Maria Amélia Proença, Berta Cardoso, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva, Fernando Farinha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Manuel de Almeida, entre outros.

O fado moderno iniciou-se e teve o seu apogeu com Amália Rodrigues. Foi ela quem popularizou fados com letras de grandes poetas, como Luís de Camões, José Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, David Mourão-Ferreira, José Carlos Ary dos Santos e outros, no que foi seguida por outros fadistas como João Ferreira-Rosa, Teresa Tarouca, Carlos do Carmo, Beatriz da Conceição, Maria da Fé. Também João Braga tem o seu nome na história da renovação do fado, pela qualidade dos poemas que canta e musica, dos autores já citados e de Fernando Pessoa, António Botto, Affonso Lopes Vieira, Sophia de Mello Breyner Andresen, Miguel Torga ou Manuel Alegre, e por ter sido o mentor de uma nova geração de fadistas. Acompanhando a preocupação com as letras, foram introduzidas novas formas de acompanhamento e músicas de grandes compositores: com Amália é justo destacar Alain Oulman (um papel determinante na modernização do suporte musical do fado), mas também Frederico de Freitas, Frederico Valério, José Fontes Rocha, Alberto Janes, Carlos Gonçalves e Raúl Ferrão.

O fado de Lisboa que é hoje conhecido mundialmente pode ser (e é muitas vezes) acompanhado por violino, violoncelo e até por orquestra, mas não dispensa a sonoridade da guitarra portuguesa, de que houve e ainda há excelentes executantes, como Armandinho, José Nunes, Jaime Santos, Raul Nery, José Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Pedro Caldeira Cabral, José Luís Nobre Costa, Ricardo Parreira, Paulo Parreira ou Ricardo Rocha. Também a viola é indispensável na música fadista e há nomes incontornáveis, como Alfredo Mendes, Martinho d'Assunção, Júlio Gomes, José Inácio, Francisco Perez Andión, o Paquito, Jaime Santos Jr., Carlos Manuel Proença. Obrigatório é mencionar um virtuoso da guitarra clássica que se especializou em viola de Fado, Artur Caldeira, e o expoente máximo da "escola antiga", o viola-baixo de Fado, Joel Pina, o "Professor".

Actualmente, muitos jovens –Raquel Tavares, Helder Moutinho, Maria Ana Bobone, Mariza, Joana Amendoeira, Mafalda Arnauth, Miguel Capucho, Ana Sofia Varela, Marco Oliveira, Katia Guerreiro, Luísa Rocha, Camané, Aldina Duarte,Gonçalo Salgueiro, Diamantina, Ricardo Ribeiro, Cristina Branco – juntaram o seu nome aos dos consagrados ainda vivos e estão dando um fôlego incrível a esta canção urbana.

O fado dito ”típico” é hoje em dia cantado principalmente para turistas, nas "casas de fado" e com o acompanhamento tradicional. As melhores casas de fado encontram-se nos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa. Mantém as características dos primórdios: o cantar com tristeza e com sentimento mágoas passadas e presentes. Mas também pode contar uma história divertida com ironia ou proporcionar um despique entre dois cantadores, muitas vezes improvisando os versos – então, é a desgarrada.

Origem do Fado

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX.

Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica.

Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o Lundu, no então rico caldo de culturas presentes em Lisboa, tendo como resultado a extraordinária canção urbana conhecida como "fado".

Na primeira metade do século XX, já em Portugal, o fado foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Os versos populares são substituídos por versos elaborados e começam a ouvir-se as décimas, as quintilhas, as sextilhas, os alexandrinos e os decassílabos.

Durante as décadas de 30 e 40, o cinema, o teatro e a rádio vão projectar esta canção para o grande público, tornando-a de alguma forma mais comercial. A figura do fadista nasce como artista. Esta foi a época de ouro do fado onde os tocadores, cantadores saem das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes do cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos.

Surgem então as Casas de Fado e com elas o lançamento do artista de fado profissional. Para se poder cantar nestas Casas era necessário carteira profissional e um repertório visado pela Comissão de Censura, bem como, um estilo próprio e boa aparência. As casas proporcionavam também um ambiente de convívio e o aparecimento de letristas, compositores e intérpretes.

Já em meados do século XIX o fado iniciou sua conquista pelo mundo, tornando-se muito famoso também fora de Portugal.

Os artistas que cantam o fado trajavam de negro. É no silêncio da noite, com o mistério que a envolve, que se deve ouvir, com uma "alma que sabe escutar", esta canção, que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa. É este o fado que faz chorar as guitarras...

O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade...

quarta-feira, 1 de abril de 2009


Maria José dos Santos da Guia, com o nome artístico de Maria José da Guia, nasceu em Angola a 16 de Outubro de 1929, tendo sido considerada uma das figuras mais famosas do Fado,
na década de 40
Veio para Lisboa muito nova tendo ido morar para o bairro de Alfama onde começou a cantar. Foi mascote da marcha de Alfama.
Estreou-se provavelmente em 1944, cantando em várias casas do Bairro Alto e de Alfama, no Café Luso, no Retiro da Severa, na Adega Machado, onde permaneceu durante algum tempo e trabalhou com o empresário José Miguel. Participou em várias revistas do Teatro Maria Vitória, Variedades e ABC. Celebrizou fados como Coimbra, Lisboa Antiga ambos com letra de José Galhardo e música de Raúl Ferrão.

domingo, 15 de março de 2009

O Fado

1. LE RAGAZZE DI TERCEIRA (Rui Pilar/A.de Carvalho)
2. BARCO NEGRO (D.Mourao-Ferreira/Caco Velho/Piratini)
3. COIMBRA (José Galhardo/Raul Ferrao)
4. AQUELA RUA (Jaime Santos/Linhares Barbosa)
5. CINQUE PIETRE (Felipe Santos/Linhares Barbosa)
6. FOI DEUS (Alberto Janes)
7. UMA CASA PORTUGUESA (R.Ferreira/V.M.Sequeira/A.Fonseca)
8. PIAZZA GRANDE (R.Cellamare)
9. LA MIA CANZONE E’ SAUDADE (Frederico de Brito/Barros Queiroz)
10. FADO PORTUGUES (José Regio/Alain Oulman)
11. DANCA DOS MONTANHESES (Carlos Paredes)
12. FADO LISBOETA (Carlos Dias/Amadeu do Vale)
13. FADO MALHOA (José Galhardo/Frederico Valério)
14. LISBOA NAO SEJAS FRANCESA (José Galhardo/Raul Ferrao)
15. LISBOA ANTIGA (José Galhardo/Amadeu do Vale/Raul Portela)
16. FADO MENOR (Santos Moreira/Linhares Barbosa)
17. A AMALIA (Marco Poeta)
18. NAO E’ DESGRACA SER POBRE/NON E’ DISGRAZIA ESSER POVERO (Norberto de Araujo/Santos Moreira)

COLECÇÃO FADO VOL 2


1. Argentina Santos - A Minha Pronuncia
Alberto Rodrigues/ Alfredo Marceneiro
2. Antonio Pelarigo - Fado Tamanquinhas
Frederico De Brito/ Carlos Neves
3. Joana Amendoeira - Alta Noite
Manuel De Andrade/ Joaquim Campos
4. Ricardo Ribeiro - Quero Tanto Aos Olhos Teus
Manuel De Almeida/ Jose Lopes
5. Maria Leopoldina Guia - Mouraria
Maria Helena B. Guerreiro/ Jaime Santos
6. Maria Teresa De Noronha - Fado Batê
Maria Rita Louro/ José António Sabrosa
7. Rosa De Jesus - Pintadinho
Popular/ Maria Teresa De Noronha
8. Carlos Macedo - Guitarra Companheira
José Luis Gordo/ José Marques Do Amaral
9. Rosa Madeira - Talvez
Maria Manuel Cid / Alfredo Marceneiro
10. Ricardo Ribeiro - Balada Das Mãos Ausentes
João Dias/ Raul Ferrão
11. Manuel Cardoso De Menezes - Apagou-Se A Chama
Conde Sobral/ Filipe Pinto
12. Carlos Zel - Rapsódia
Manuel De Almeida/ Casimiro Ramos

Quanto mais bebo melhor canto - 1996


  1. Fado Bailado - Alfredo Duarte
  2. Rosa Enjeitada - Raul Ferrão / José Galhardo
  3. Balada da Licenciatura - Magna Tuna ApocalISCSPiana
  4. Encadeia - Magna Tuna ApocalISCSPiana
  5. Fado da Sina - Jaime Mendes / Amadeu do Valle
  6. Maria Lisboa - David Mourão Ferreira / Alain Oulman
  7. Instrumental Russo - Magna Tuna ApocalISCSPiana
  8. Fado Alentejano - Armando Góis
  9. Maria se Fores ao Baile - Ângelo Vieira de Araújo
  10. Trovas ao Luar - Magna Tuna ApocalISCSPiana
  11. Cantiga de um Vagabundo - Luís Goes
  12. Balada da Distância - Luís Goes
  13. Fado Hilário - Hilário da Costa Alves
  14. Zé Caloiro - Magna Tuna ApocalISCSPiana
  15. Quando a Tuna Passa - Magna Tuna ApocalISCSPiana

sexta-feira, 13 de março de 2009


01. Medley Raul Ferrão / Noite de Sto.António / Lá Vai Lisboa
02. Medley Nóbrega e Sousa / Lisboa Dos Milagres / Lisboa dos Mangericos
03. Medley Dâmaso Queimado / Lisboa Numa Cantiga / Festa Alfacinha
01. Amália Rodrigues - Foi Deus
Alberto Janes
02. Lucília do Carmo - Tudo isto é fado
Aníbal Nazaré / Fernando de Carvalho
03. Maria Teresa de Noronha – Recordação
Rafael Mota / Alberto Costa
04. Maria da Fé – É mentira
Jorge Morais Rosa / João Vasconcelos
05. Ana Moura - Os búzios
Jorge Fernando
06. Raquel Tavares - Fado lisboeta
Amadeu do Vale / Carlos Dias
07. Mariza - Ó gente da minha terra
Amália Rodrigues / Tiago Machado
08. Ana Sofia Varela - Vivendo sem mim
Amália Rodrigues / Mário Pacheco
09. Hermínia Silva - A tendinha
José Galhardo / Raul Ferrão
10. Fernanda Maria - Saudade vai-te embora
Júlio de Sousa
11. Kátia Guerreiro - Talvez não saibas
Joaquim Pessoa / João Mário Veiga; Kátia Guerreiro; Rodrigo Serrão
12. Celeste Rodrigues - Fado das queixas
Joaquim Frederico de Brito / Carlos Rocha
13. Maria da Nazaré - Saudades tenho-as aos montes
Mário Martins / Raul Portela ( Fado Magala )
14. Beatriz da Conceição - Recado a Lisboa
João Vilarett / Armando Rodrigues
15. Berta Cardoso - Cruz de guerra
Armando Neves / Miguel Ramos ( Fado da Cruz de Guerra )

quinta-feira, 12 de março de 2009

XVIII Grande Noite De Fados em Alcochete


O Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, organizou a 7 de Março, no Clube Náutico Alfoz a XVIII Edição da Grande Noite de Fados a favor do fundo de assistência do Grupo. Noite essa de grande história e tradição na Vila Ribeirinha, iniciada em tempos longínquos na Tasca do Vítor com a presença de grandes nomes do Fado.

Nessa noite de exaltação ao Fado, contámos a presença de várias dinastias numa harmonia entre nomes consagrados e jovens valores desta canção bem portuguesa.

Como não podia deixar de acontecer entre muitos fados cantou-se " A Velha Tendinha" de Raúl Ferrão!

Que venham muitas mais noites destas!!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Herminia Silva cantou Raúl Ferrão

Hermínia Silva nasceu em 1907, cinco anos depois de Ercília Costa, a primeira fadista que saiu das fronteiras de Portugal. Cedo se tornou presença notada nos retiros de Lisboa, que não hesitaram em contratá-la, pela originalidade com que cantava o Fado. A Canção dos Bairros de Lisboa estava-lhe nas veias, não fôra ela nascida, ali mesmo junto ao Castelo de São Jorge. As "histórias" dos amores da Severa com o Conde de Vimioso estavam ainda frescas na memória do povo. O Fado fazia parte do seu quotidiano.

Rapidamente, a sua presença foi notada nos retiros, e passados poucos anos, em 1929, Hermínia Silva estreava-se numa Revista do Parque Mayer. Era a primeira vez que o Fado vendia bilhetes na Revista. Alguns jornais da época, referiam-se a ela, como a grande vedeta nacional, chegando a afirmar-se, que a fadista tinha "uma multidão de admiradores fanáticos". A sua melismática criativa, a inclusão no Fado, de letras menos tristes, por vezes com um forte cunho de crítica social, e o seu empenho em trazer para o Fado e para a guitarra portuguesa, fados não tradicionais, compostos por maestros como Jaime Mendes, compositores como Raul Ferrão, criando assim o chamado "fado musicado", aquele fado cuja música corresponde unicamente a uma letra, se bem que composto segundo a base do Fado, e em especial, tendo em atenção as potencialidades da guitarra portuguesa.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

XVII Grande Noite de Fados do G.F.A. de Alcochete


O Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, organizou a 9 de Fevereiro de 2008, no Clube Náutico Alfoz a XVII Edição da Grande Noite Fados a favor do fundo de assistência do Grupo. Noite esta de grande história e tradição na Vila Ribeirinha, iniciada em tempo longínquos na Tasca do Vítor com a presença de grandes nomes do Fado.

Nesta noite de exaltação ao Fado, contámos a presença de várias dinastias numa harmonia entre nomes consagrados e jovens valores desta canção bem portuguesa: António Pinto Basto, Carminho Seabra, Diogo Quadros, Francisco Salvação Barreto, Francisco Sobral, Gustavo Pinto Basto, João Ferreira Rosa, João Nobre, Manuel Marçal, Maria João Quadros, Matilde Cid, Pedro Carvalho, Pedro Madureira e Rui Neva Correia.

Acompanhados por, Paulo Pereira na Guitarra Portuguesa, Francisco Gonçalves na Viola Fado e Armando Figueiredo na Viola-Baixo de Fado.

A apresentação esteve a cargo José Coimbra e Carla Rocha, do Café da Manhã da Rádio RFM.

Mais uma vez no rol de fados dos artistas convidados estiveram incluídos Fados do Compositor e Maestro Raúl Ferrão.

A 09 de Março deste ano decorrerá mais uma Grande Noite de Fados a favor do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete.

Sextas de Fados...

Ao longo de um ano assim se passaram as sextas-feiras no Hipódromo do Campo Grande no restaurante Trote Lusitano... Por lá passaram vários fadistas tendo sempre como residentes Pedro Ferreira de Carvalho, Carminho Moniz Pereira e João Sousa Franco acompanhados na guitarra portuguesa por Diogo Quadro e á viola por Luis Roquete...

Como não podia deixar de ser foram cantado e tocados vários fados do famoso compositor Raúl Ferrão.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ó vadio - O Fado de Lisboa

"Ó Vadio" regista os sons do Fado numa taberta lisboeta do Bairro Alto - reunindo num CD aquilo que resulta de mais de 50 horas de "recolhas", realizadas em 2000 e que pretendem eternizar o Fado lisboeta na sua forma e expressão mais genuínas.

O CD "Ó Vadio", a reeditado pela Transformadores, regista o fado que se canta na Tasca do Chico, ao Bairro Alto, em Lisboa, para onde às quartas e sextas-feiras confluem fadistas, estudantes e turistas. "Vai à Tasca do Chico um conjunto muito variado de gente que gosta de cantar e ouvir o fado, desde estudantes a taxistas, pessoas sem-abrigo e turistas,", disse à agência Lusa o editor Gonçalo Riscado.

A Tasca do Chico é referenciada em vários guias turísticos europeus, o que leva o antropólogo Joaquim Pais de Brito a afirmar existir "um certo voyeurismo, por algo de exótico e diferente que se passa ali". Este é - defende - "um espaço onde sobrevive um fado que resistiu à ascensão a estilo musical e ao controlo das letras nas casas típicas". Um fado que foi também "canção de protesto em tabernas e casas de alterne" durante o Estado Novo, para depois do 25 de Abril de 1974 ser "conotado como canção do regime".

"Um espaço que está na moda", mas não retira a "genuinidade do fado", atesta. O CD apresenta 15 nomes, entre os muitos que ali são apresentados por Fernando Mouraria, que, habitualmente, faz as honras da casa. "Uma escolha do próprio Chico", o proprietário do estabelecimento, disse Luís Marques. Acompanhados à guitarra por Gentil Ribeiro e à viola por Manuel Mendes, surgem fados já conhecidos e interpretados por alguns dos nomes cujas fotografias decoram o bar. Cláudia Leal interpreta "Pintadinho" (criação de Maria Teresa de Noronha), João Osório "Maldito fado", de Raul Ferrão e popularizado por Hermínia Silva, "Carmencita", de Frederico de Brito, uma criação de Amália Rodrigues, é interpretado por Celeste Branco.

Festival de Música da Maia fechou com concerto de ouro em Junho 2008

O concerto de encerramento do certame Primavera da Música coube à Orquestra Clássica do Centro e ao Coro dos Antigos Orfeonistas de Coimbra que arrebataram, do primeiro ao último segundo, o permanente, caloroso e entusiástico aplauso do público.

A primeira parte foi integralmente constituída por coros de óperas famosas e corais sinfónicos, com especial destaque para o coro dos ciganos da ópera “Il Trovador” de G. Verdi, o coro dos escravos Hebreus, da ópera “Nabbuco”, igualmente de G. Verdi e a encerrar dois excertos da cantata cénica “Carmina Burana” de Karl Orff.

Na segunda parte foi dada a primazia à música Lusa, com canções de Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Raul Ferrão e do próprio Maestro Virgílio Caseiro.

Com uma belíssima sala, no final era possível ver estampado no rosto das pessoas, um sorriso de grande satisfação e de alegria, pela beleza e fino recorte interpretativo do coro e da orquestra que Virgílio Caseiro dirigiu com muita segurança e sobriedade, só ao alcance de quem sabe e encontra nessa sabedoria, os condimentos para pedir a músicos, cantores e solistas, tudo o que eles podem dar, para que no resultado final, pareça que o Maestro está a tocar um só instrumento e não a soma de tantos desempenhos juntos.

«Lisboa, a cidade mais cantada» reúne 1000 canções


Foi montado em 2007 um movimento para colocar Lisboa no «Guiness Book» como a cidade mais cantada do mundo. O projecto reuniu cerca de 1000 temas, entre fados, marchas e canções.

Vítor Duarte Marceneiro foi o organizador do movimento que contou com o apoio da Câmara de Lisboa, interessada em constituir uma base de dados de canções da cidade que ficará à guarda do Museu do Fado.
Esta base vai depois permitir saber quais os autores, ano da criação, quem foi a primeira pessoa a cantar, o criador portanto, quem primeiro a gravou, quando foi gravada, e todos os dados que se considerem interessantes, como as sucessivas recriações.
Por exemplo «Lá vai Lisboa» (Norberto de Araújo/Raul Ferrão), foi a primeira Grande Marcha de Lisboa, de 1935, foi criada por Beatriz Costa e tem sido gravada por várias vozes, nomeadamente, Amália Rodrigues, Maria Clara, Ada de Castro e Alice Amaro, entre muitas outras.
Foram referenciados 1000 temas, maioritariamente fados, sendo Carlos Conde o poeta mais cantado logo seguido por Frederico de Brito, conhecido como «poeta chauffer».
As décadas de 50 e 60 foram as mais produtivas «apesar de a década de 1980 revelar também um elevado número de temas gravados».
Paralelamente a este trabalho, Vítor Duarte Marceneiro decidiu criar um blog que se tem tornado «num espaço de tertúlia sobre Lisboa, com maior incidência no fado, que é a sua canção natural».
O blog lisboanoguiness.blogs.sapo.pt registou desde Janeiro 2007, quando foi publicado, até Junho, 57.000 visitas, uma média de mais 300 cliques diários.
Através deste blog o investigador vai também tendo informações adicionais sobre os temas, trocas de impressões, porque muita coisa ou não está registada ou até tem falhas na informação e há uma pesquisa que se tem de fazer, mas há também uma história oral que passa de pessoa para pessoa.
«Às vezes surgem achegas importantes, que ajudam no trabalho, porque aliás este é um blog aberto», acrescentou o investigador em declarações à Lusa.
O blog inclui biografias de artistas que se destacaram na cena e que cantaram temas alfacinhas.
Para o investigador «este é um trabalho sem fim», não prevendo uma data limite para a sua conclusão.

CD do Festival Ibérico de Tunas da Universidade de Aveiro


1.POEMAS
Estudantina Universitária de Coimbra - Manuel Alegre/Di Jorge Gomes/António Portugal
2.COIMBRA
Estudantina Universitária de Coimbra - Raul Ferrão/José Galharao
3.SENHORA LUA
Estudantina Universitária de Coimbra - Mário Sousa Santos
4.EL CONDOR PASSA
Estudantina Universitária de Coimbra - Daniel Robles
5.DOS PALOMITAS

Tuna Farmácia de Sevilla
6. ALGO CONTIGO
Tuna Farmácia de Sevilla - Chico Novarro
7.NÃO VENHAS TARDE
Tuna Académica da Universidade Portucalense - Aníbal Nazaré/joõo Nobre
8.INVICTA
Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto.
9.NOCHE EQUINOXIAL
Tuna de Biologia de Sevilha
10.FADO MENOR
TUIST - Santos Moreira/Linhores Barbosa
11.FADISTA LOUCO
TUIST - Dr. Alberto Janes
12.ESTRANHA FORMA DE VIDA
TUIST - Alfredo Duarte/Amália Rodrigues
13.FADO DA SINA
TUIST - Jaime Mendes/Amadeu do Vale Neves
14.ÀS VEZES
Tuna de Medicina de Coimbra - António Prisca/Edgar Amorim/José Carlos
15.BALADA
Tuna de Medicina de Coimbra - Luís Teixeira/Vicente Vieira/Edgar Semedo/Rogério Fanha
16.AOS AMIGOS
Jogralhos - Grupo de Jograis Universitários do Minho
17.BARCO DE AVEIRO
Tuna Universitária de Aveiro - Paulo Moreira
18.MENINA DO ALTO DA SERRA
Tuna Universitária de Aveiro - Ary dos Santos/Nuno Nazarclh Fernandes/Augusto Algueró
19.NASUS
Tuna Universitária de Aveiro - Popular Portuguesa
20.AMOR À BEIRA MAR
Tuna Universitária de Aveiro - Paulo Valente