segunda-feira, 22 de setembro de 2008

SINFONIA DE LISBOA


Música de RAÚL FERRÃO
Versos de NORBERTO DE ARAÚJO


“Lisboa é sempre/Namoradeira,/Tantos derriços/Que até fazem já fileira. Não digas sim, /Não me digas não; /Amar é destino, /Cantar é condãoUma cantiga, /Uma aguarela, /Um cravo aberto /Debruçado da janela /Debruçado da janela. /Lisboa linda, / Do meu bairro antigo, /Dá-me o teu bracinho, /Vem bailar comigo.

(Estribilho – refrão)

Lisboa nasceu / Pertinho do céu /Toda embalada na fé. /Lavou-se no rio, /Ai, ai, ai, menina /Foi baptizada na Sé. Já se fez mulher / E hoje o que ela quer / É trovar e dar ao pé. / Anda em desvario / Ai. Ai. Ai, menina / Mas que linda que ela é ! Ó noite de Santa António ! Ó Lisboa de encantar ! / De alcachofras a florir / De foguetes a estoirar./ Enquanto os bairros cantarem, / Enquanto houver arraiais, / Enquanto houver Santo António / Lisboa não morre mais. Toda a cidade flutua / No mar da minha canção / Passeiam na rua / Retalhos da lua / Que caem do meu balão. / Deixem Lisboa folgar, / Não há mal que me arrefeça, / A rir, a cantar, / Cabeça no ar, / Eu hoje perco a cabeça.

Sem comentários: