terça-feira, 16 de setembro de 2008

Um dos seus Fados mais conhecidos...

FADO DA TENDINHA

Junto ao Arco da Bandeira

Há uma loja “a Tendinha”

De aspecto rasca e banal;

Na história da bebedeira

Aquela casa velhinha

É um padrão imortal.

Refrão

Velha taberna,

Nesta Lisboa moderna,

É a tasca humilde, eterna

Que manténs a tradiçao;

Velha Tendinha,

És o templo da “pinguinha”,

Dos dois brancos, da gimbrinha,

Da boémia e do pifão.

Noutros tempos, os fadistas

Vinham já grossos das hortas,

P’ra o seu balcão caturrar;

Os fidalgos e os artistas

Iam p’r’ali horas mortas,

Ouvir o fado e cantar

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